sexta-feira, 14 de agosto de 2009

X, Y e Z

Sabe, ser parte da Geração X e Y não é tão ruim assim. Desde cedo (supostamente) sabemos que somos perdedores em potencial. E não nos decepcionamos com um futuro que não foi aquela "brastemp" que imaginamos. Vejo cada vez mais que os sonhadores babyboomers foram longe demais. Incitaram direta ou indiretamente uma maléfica Guerra Fria, esperavam que o mundo iria mudar(mudou, mas não no sentido que queriam), imaginaram a união perfeita.

Bem longe dessa visão idealizada e romântica, se observa que sequer o número de casamentos daquela geração se mantém. As uniões da almejada liberdade sexual, seja na quantidade ou qualidade, não mantiveram os laços que se pretendiam. Escolher o parceiro certo não adiantou de muito. Se na época era a proclamação do sexo livre, hoje esses mesmos casais nem trepam mais por não aguentarem se olhar na cara. Nunca houve tantas separações. Recomendo a mini-série da Globo("monopólio!" como diria o pessoal do Edir Macedo) "Queridos Amigos". Ela mostra um bom quadro desse geração que na teoria foi longe e na prática nem tanto.

Oh, que tempo bom que não volta nunca mais! Onde casamentos eram arranjados, cada parte ficava na sua e se contentava com aquilo(não existia sequer a noção de que poderia haver coisa melhor, diferente dos posteriores sonhadores).
Acho que o povo brasileiro deve aproveitar essa onda indiana da novela e promover casamentos de interesse entre as famílias. Só sempre nas mesma castas, are bába!

Nah, não se preocupem, essa minha última manisfestação foi o meu Adolph Hitler interior se manifestando. Sei bem que as pessoas eram (quase) igualmente angustiadas com o matriomônio naquela época e traições eram até bem aceitas, o que denota uma mentalidade detestável da época. Se não fosse ruim lá, não haveriam Janes Austens da vida escrevendo as agrúrias casamenteiras. Fica a grande dúvida, não foi a Austen a primeira grande sonhadora nojenta?
Ah, tudo valeu de alguma coisa. Nem Adolph compactuaria com esses casamentos errados que geram traições. Ela era fiel a sua Eva Bruan.

Zieg Heil!

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